Os formatos das pedras influenciam diretamente em suas virtudes, por isso que determinados cristais são lapidados de uma ou outra forma para determinados fins. Assim como os bastões de selenita, pontas de cristais, pêndulos, esferas e muitos outros. Conheça agora as diferenças entre pedras roladas, lapidadas e brutas:

PEDRAS ROLADAS

As pedras roladas seriam aquelas que se acham na encostas das rochas grandes, ou no fundo dos rios e riachos, que pela ação do tempo e das intempéries foram de certa forma lapidadas naturalmente, quando se deslocam na natureza, ganhando a forma quase esférica, arredondadas e por vezes até semi polidas. No mercado de minerais encontramos diversos tipos e qualidades de pedras ditas roladas, mas que passaram por processos de polimento e até processos de aquecimento para ganhar tonalidades diferentes e mais atrativas. São usadas em decoração nos interiores e exteriores de edificações, como casas, ateliês, apartamentos, mansões, em artes plásticas, e outros, trazendo muita beleza e ostentação. São comercializadas nos tamanhos Large, Mini e Super-mini.

PEDRAS BRUTAS

Pedras brutas são aquelas que não tiveram nenhum tipo de polimento ou lapidação pelo homem. Da forma que foram encontradas do garimpo são vendidas.

PEDRAS LAPIDADAS

A lapidação de determinados cristais pode potencializar suas virtudes e sua beleza, e é isso que acontece com os cristais, topázios, rubis e safiras (por exemplo). A lapidação torna a gema mais brilhante e mais atrativa, tanto para fins esotéricos quanto para enfeitar alianças, colares, brincos, aneis e pulseiras.

Muitas pessoas têm dúvidas sobre as diversas formas e lapidações que uma pedra pode ter. Por exemplo, tem gente que chama qualquer diamante de “brilhante”. Há ainda quem acredite que o brilhante seja simplesmente qualquer diamante que seja lapidado. Vamos começar do básico: por que devemos lapidar uma pedra? Porque a beleza da maioria delas só se evidencia após este processo. Antes disso, no estado bruto, elas podem até passar despercebidas por olhos leigos. O objetivo da lapidação é mostrar as melhores características da gema, levando em consideração sua cor, clareza (pureza) e peso, tornando-a mais brilhante e valiosa.

As lapidações mais populares atualmente no mundo da joalheria podem ser divididas em duas grandes categorias – as facetadas e/ou degraus e os cabochons. Tem ainda a lapidação mista, que compreende duas variedades na mesma pedra, com uma parte dela lisa e a outra facetada ou em degraus.

A lapidação brilhante, de formato redondo, é a mais popular para os diamantes e diversas outras pedras, pois ela assegura que o máximo de luz seja refletido, criando brilho. As variações do contorno podem ser nos formatos oval, gota e navette (cuja forma lembra a de um “barco”), conhecidas como brilhantes modificados.

Na lapidação lisa, o principal representante é o cabochon, que é um talhe simples usado para exibir as cores e os efeitos óticos de pedras preciosas. A parte superior é lapidada de forma arredondada, e a inferior é plana ou levemente convexa. Já as pedras com lapidação mista normalmente são arredondadas no contorno, com a parte de cima facetada como o brilhante, e a de baixo em degraus.

A lapidação lisa das gemas cabochon (cabochão) é normalmente utilizada para os materiais que se seguem:

  • Gemas opacas a levemente translúcidas, com bela cor, desenhos, manchas, anéis ou bandas que são realçados com essa lapidação. Nomeadamente  jaspe, ágata, olho-de-tigre, olho-de-falcão, crisoprásio, malaquita, lápis lazúli, jade, heliotrópio, rodocrosita, turquesa, calcedônia, quartzo azul, quartzo verde, ônix, hematita e rodonita, entre outros);
  • Pedras translúcidas ou com várias inclusões de materiais (quando transparentes destinam-se à lapidação facetada). respectivamente, a água marinha, ametista, citrino, esmeralda, granada, iolita, turmalina, quartzo rosa, rubi e safira, por exemplo);
  • Exemplares transparentes a translúcidas, onde as inclusões merecem destaque e são realçadas com essa lapidação (como com ágata musgo, quartzo rutilado, quartzo turmalinado, quartzo com inclusões de pirita ou limonita);
  • Pedras preciosas com efeitos ópticos especiais que se tornam evidentes ou que são destacados apenas através dessa lapidação (como olho-de-gato, asterismo, adularescência, labradorescência, opalização e aventurinização);
  • Cristais de origem orgânica, que geralmente recebem esta lapidação (como corais, âmbar e conchas)
  • excepcionalmente, gemas mais transparentes podem também ser assim lapidadas para atender preferências pessoais ou para melhor aproveitar determinado mineral bruto.

 

As gemas cabochon (cabochão) são muito utilizadas no fabrico de jóias, especialmente em anéis, mas também se estende a broches, pingentes, brincos e braceletes, etc.