Sempre bate aquela dúvida na hora de comprar pedras e cristais: Pedra sintética, natural ou artificial? Qual é a melhor para utilizar? Qual a diferença entre elas? Descubra tudo isso conosco hoje!
Você sabe diferenciar uma gema natural de uma sintética? A humanidade sempre foi fascinada por joias, pedras preciosas e outros minerais que acabaram se tornando muito valiosos. Prova disso é a possibilidade de se produzir algumas gemas sintéticas, as quais embelezam joias como alianças de noivado, alianças de namoro, anel de compromisso, anel de formatura e muitas outras. Em alguns casos é muito difícil diferenciar uma gema natural de uma sintética, tamanha a perfeição que elas apresentam.
Como são obtidas as gemas naturais:
As gemas naturais usadas nos diferentes modelos de alianças, anéis de ouro, anéis de prata, anéis de formatura e outras joias são formadas pela natureza, ao longo de anos e sem a interferência direta do homem. Sua origem inorgânica (sem base de carbono) pode vir de vegetais ou animais em condições específicas, como pressão ideal ou decomposição de determinados materiais. Essas condições, por serem muitos especiais, contribuem para a raridade de algumas peças. Dentro desta categoria ainda existem as gemas lapidadas, roladas e brutas (falaremos deste assunto em breve).
AS GEMAS SINTÉTICAS
Antes de mais nada é preciso esclarecer que uma gema sintética não é o mesmo que gema artificial. Os processos de obtenção foram desenvolvidos devido à raridade de alguns exemplares ou mesmo do seu custo elevado. Por essa razão leva-se em consideração a dificuldade do processo e o valor para sua obtenção. A produção ocorre, geralmente, em laboratórios e cada uma das gemas pode ter um processo diferente, contudo a base é sempre a mesma, pois todas as gemas são produzidas a partir de gemas naturais.
As gemas naturais são pulverizadas para se tornarem compostos semelhantes a areia. A partir daí esse material é fundido e recristalizado em diferentes condições. Devido ao fato de serem obtidas de material natural, o resultado pode ser semelhante as qualidades da gema natural. Dessa forma a cor, densidade, brilho, índice de refração e outros podem ser bem parecidos aos da gema natural. Por isso a dificuldade em distinguir a gema sintética da natural. Em alguns casos somente usando um microscópio é possível notar a diferença.
PRIMEIRAS GEMAS SINTÉTICAS
Para se ter uma ideia, há relatos que as primeiras tentativas de sintetizar as pedras preciosas aconteceram no Egito a mais de 4 mil anos antes de Cristo. Possivelmente, o motivo era a escassez de Lápis – lazúli o qual era de grande importância para os egípcios. Na ocasião, tentaram aquecer o Esteatito para obter a gema, mas sem sucesso. A partir do século XIX a produção se tornou maior e vários tipos já eram produzidos pelo homem utilizando diferentes processos.
No início as pedras mais comuns eram Rubis, Safiras e Epinélios, devido a sua maior facilidade e custos reduzidos para a obtenção. A maioria utilizada em joias como aliança de namoro, anel de compromisso, anéis de formatura e outros. Contudo há também a produção destinada a indústria, como o caso do Diamante, o qual já produzido de forma sintética desde 1954 e hoje possui uma qualidade impecável.
Atualmente diversos países produzem gemas sintéticas, como o Brasil, que produz Alexandrita ou a Rússia, produtora de Diamante. Austrália e Tailândia se destacam na produção de Safira, a qual também possui boa aceitação no mercado.
As gemas sintéticas são cultivadas em laboratório e têm as mesmas características físicas, metafísicas e químicas, como a pedra da natureza extraída do garimpo. São produzidos em um laboratório, reproduzindo as condições naturais em que suas contrapartes naturais são formadas.
Alguns exemplos de gemas sintéticas são a Opalina (Falsa Pedra da Lua), a Pedra Estrela e a Pedra do Sol. As três são produzidas em laboratório e ambas possuem propriedades incríveis.
AS GEMAS ARTIFICIAIS
As gemas artificiais são aquelas que não existem em estado natural no planeta. Como é o caso do zircônio, uma pedra preciosa produzida em laboratório cujos exemplares não existem na natureza. Mas não se engane, apesar de serem artificiais, estas pedras também possuem propriedades físicas, metafísicas e químicas únicas.