Os cristais podem ser usados em jóias, contribuindo assim para a nossa clareza mental, estabilidade emocional e equilíbrio físico. Andar com algum cristal como amuleto ou jóia é uma das técnicas mais simples e eficientes de tirar proveito da sua força curativa. Durante milhões de anos, as gemas foram sendo usadas nos dedos da mão, ao pescoço, nos pulsos, no umbigo e no 3º olho, no cabelo, nos dedos dos pés e no nariz. Desde que o Ser Humano pensou em adornar-se, foram sendo usados os cristais e as pedras mais belas na elaboração de jóias. Os Egípcios utilizavam o Lápis-Lazuli, a Cornalina e a Malaquite; os Incas a Esmeralda; os Chineses o Jade e os Índios Americanos a Turquesa. Estas civilizações conheciam o poder curativo das pedras e o utilizaram conscientemente em aplicações específicas.

Alguns soberanos de grandes impérios usavam coroas com cristais sagrados para que governassem o seu povo com sabedoria. Levavam-se algumas pedras em determinados dedos para canalizar certas energias e influências. As bailarinas da dança do ventre levam no umbigo rubi e pedras de cor vermelha para despertar o interesse sexual dos espectadores. Os Astecas, por sua vez, levavam pedras no centro do 3º olho para que a consciência permanecesse harmonizada com Deus. Também se usaram colares de gemas pendurados até a zona do peito para estimular o chakra do coração, infundindo à pessoa amor e compaixão. E, por último, em pendentes, estimulando os reflexos relacionados com as outras partes do corpo.

 

Os antigos sacerdotes judeus usavam um peitoral que continha doze pedras preciosas que representavam as doze tribos de Israel, cada uma era colocada em uma posição específica e deveriam ser presas a metais também preciosos. Outra utilização interessante dos cristais na história era a utilização do Lápis Lazúli pelos faraós egípcios. Eles os trituravam e usavam como maquiagem além de colocar nos olhos do faraó que seria mumificado para que ele pudesse “ver” as portas do outro mundo.

As joias e amuletos feitos de cristais foram amplamente utilizados pelas culturas antigas. Temos relatos de tribos indígenas lapidando cristais em formatos de animais para poder fortalecer as qualidades dos bichos em seu portador. Existem outros relatos de amuletos com cristais escuros para proteção contra más energias, além das muito cobiçadas joias que sempre foram utilizadas como forma de mostrar status social, além de auxiliarem seus portadores a se manterem protegidos e equilibrados.

A ametista era um cristal muito utilizado na antiga Grécia como um poderoso antídoto contra a embriaguez, seja pelo uso como amuleto ou colocado direto nos barris de vinho. Inclusive algumas regiões fabricavam o vinho com ametistas dentro para deixá-lo mais carregado com a energia da pedra preciosa.

Enfim, chegamos na Atlântida. Esse é o nome dado a um continente que, segundo a lenda, estava situado no que hoje é o oceano atlântico. Sua civilização teria alcançado um nível de desenvolvimento tecnológico e espiritual muito elevado e toda sua matriz energética seria baseada nos cristais, além de terem desenvolvido fortemente a medicina baseada nas pedras. Diz a lenda que devido ao mau uso dessas forças geradas pelos cristais, o continente sofreu diversos desequilíbrios em seus sistemas, o que resultou em diversas catástrofes naturais e acabou causando a submersão ao longo de milhares de anos.

Perdemos uma grande parte do conhecimento das motivações autênticas da joelharia nos dias de hoje. Originariamente, considerava-se que a pedra era o veículo de certas energias e usava-se para que transmitisse uma influência específica. Por vezes, as atávamos ao pescoço, aos pulsos, na cabeça e nos tornozelos, com corda ou barbante, pois do contato permanente com o corpo resultava em efeitos duradouros. Novamente e desde há pouco tempo, numerosas pessoas entendem que certa combinação de pedras, seguindo desenhos estudados, trazem rejuvenescimento e efeitos curativos.

Quando as jóias se desenham e se usam conscientemente com um propósito terapêutico, são obras de arte que fortalecem ao seu dono. Ao usar cristais e jóias feitas com cristais, esta energia funde-se com a aura ou campo eletromagnético do ser humano. A Luz dá a sua resposta à pedra; logo, as vibrações das suas cores penetram reflectidas na aura; o aumento das frequências de cor dissipa ou neutraliza o stress psíquico e emocional. O incremento de energias saudáveis e de força luminosa em volta do corpo proporciona equilíbrio e poder.

A criação de uma jOia não serve só pela sua beleza cósmica, mas também para que utilizemos conscientemente suas propriedades terapêuticas e outros dons armazenados no cristal. Estas obras de arte, todas únicas, convertem-se em objetos íntimos de poder, elevando-nos a estados superiores de consciência e facilitando o êxito de objetivo pessoais.