A palavra “basalto” deriva do latim tardio basaltes, uma variante do latim basanites “pedra muito dura”, que fora importada do grego clássico βασανίτης (basanites), de βάσανος (basanos, “pedra de toque“), termo talvez originário da língua egípcia bauhun, “laje”. A aplicação do termo na moderna petrologia, no sentido de basalto descrever uma rocha derivada de lava e com uma determinada composição mineralógica, deve-se a Georgius Agricola que em 1556 utilizou a designação na sua famosa obra sobre minas e mineralogia intitulada De re metallica, libri XII. Agricola utilizou “basalto” para descrever a rocha vulcânica negra da colina de Schloßberg (a Colina do Castelo) em Stolpen, Alemanha, acreditando que se tratava da mesma “pedra muito dura” descrita por Plínio o Velho em Naturalis Historiae[3] na passagem em que afirma «Os egípcios também descobriram na Etiópia o que designam por basanites, uma rocha que pela coloração e dureza se assemelha ao ferro: daí o nome que lhe deram.» Contudo, acredita-se que a rocha referida era um grauvaque, uma rocha sedimentar sem relação com o basalto.

O basalto é uma rocha ígnea eruptiva de composição máfica, por isso rica em silicatos de magnésio e ferro e com baixo conteúdo em sílica, que constitui uma das rochas mais abundantes na crosta terrestre. Devido a sua dureza e resistência à meteorização, é explorada para a produção de alvenarias e de agregados de construção civil e como rocha ornamental para revestimentos e calçadas. A produção de fibras de basalto é uma indústria em expansão.

Os basaltos são o tipo mais comum de rocha vulcânica na Terra, sendo um componente chave da crosta oceânica e a principal rocha constituinte da generalidade das ilhas oceânicas, incluindo a Islândia, os Açores, a Madeira, as Canárias, Cabo Verde, Reunião e as ilhas do Hawaii. Os basaltos apresentam em geral uma matriz de grãos muito finos, ou mesmo de vidro vulcânico, intercalada com grão minerais visíveis a olho nu, os fenocristais. A densidade média é de 2,8-3,0 g/cm3. O basalto é similar, em composição e origem, a rochas ígneas máficas como a diabase, o gabro e o andesito. O basalto também ocorre nas superfícies da Lua e de Marte, assim como em alguns meteoritos.

Os olmecas do México, o antigo Egito, e as pessoas de RapaNui, usavam o basalto como material de construção. No antigo Egito foi relacionado com o submundo e a restauração da vida, eles elaboravam estátuas de basalto, em seguida, colocavam água para transferi-los através de suas propriedades curativas e, em seguida, a utilizavam para beber ou tomar banho.

O basalto é útil para estabilizar as emoções e as mudanças de humor, ajuda a ser mais resistente sob pressão e a ter uma visão positiva sobre a situação. É um mineral relaxante e de forte proteção psíquica.

O basalto é usado na construção, o desenvolvimento de paralelepípedos e na fabricação de estátuas, como isolamento térmico. Funções de massagem e terapêuticos. As massagens e tratamentos com basalto quente e frio de mármore são usadas para tonificar a pele, músculos rígidos, melhorar a circulação … Alguns fisioterapeutas a usam para aplicar calor nos pontos de estresse.

Esta rocha é definida pelo seu conteúdo mineral e textura, sendo que descrições físicas sem contexto mineralógica podem não ser confiáveis em algumas circunstâncias. O basalto é geralmente de coloração cinzenta-escura a preta, mas meteoriza rapidamente para castanho ou vermelho-ferrugem devido à oxidação dos seus minerais máficos (ricos em ferro) em hematite e outros óxidos e hidróxidos de ferro. Embora geralmente caracterizadas como “escuras”, as rochas basálticas exibem uma ampla gama de colorações devido a processos geoquímicos regionais. Devido à meteorização ou à presença de altas concentrações de plagioclase, alguns basaltos podem ser bastante claros, superficialmente semelhantes a andesitos para os olhos não treinados.

O basalto também ocorre na superfície de outros corpos do sistema solar, como Marte, Vénus ou a Lua, onde cobre aproximadamente 17 % da superfície. O basalto lunar apresenta algumas diferenças em relação ao terrestre, entre elas um conteúdo maior de ilmenite. Alguns meteoritos do tipo acondrítico são constituídos por basaltos, o que evidencia atividade vulcânica no corpo celeste no qual se originaram. Existem acondritos basálticos que derivam da Lua, enquanto que outro grupo de acondritos basálticos chamadas «shergottitas» são provenientes da superfície de Marte.

O basalto é uma rocha de coloração escura a muito escura (melanocrática a holomelanocrática), rica em ferro e magnésio. Comparada com outras rochas ígneas, o basalto tem um baixo conteúdo em sílica. Ainda que o basalto possa ocorrer na forma de vidro, sem ou com muito poucos cristais, em geral contém fenocristais de olivina, augite e plagioclase.  Os basaltos em geral têm uma textura porfírica com os fenocristais anteriormente mencionados e uma matriz cristalina fina.

FICHA TÉCNICA DO BASALTO

Signo: Capricórnio

Chakra: Todos

Planeta: Marte

Dureza: 8 mohs

Composição química:  SiO2 Na2O K2O MgO CaO

Efeitos esotéricos e psíquicos:

  • Proteção psíquica
  • Estabilizador de humor
  • Escudo
  • Equilibra os chakras
  • Desbloqueio energético

Efeitos terapêuticos:

  • Alivia dores menstruais
  • Equilibra os hormônios
  • Estômago
  • Vesícula