Turmalina-Verde e seus significados e propriedades: A Turmalina Verde foi, desde os antigos gregos, a pedra que trazia luz à escuridão. A palavra Turmalina tem origem no Cingalês “tura mali”, que significa a pedra que atrai a cinza (uma referência às suas propriedades piroelétricas).
Todos os cristais hemimórficos são piezoeléctricos e frequentemente também piroeléctricos. Quando aquecidos, os cristais da turmalina tornam-se carregados electricamente – positivamente numa extremidade e negativamente na outra, tal como uma bateria. Devido a este efeito os cristais de turmalina em colecções podem apresentar uma camada de pó pouco recomendável quando exibidos sob luzes que produzam muito calor. As propriedades eléctricas pouco comuns da turmalina tornaram-na famosa no século XVIII.
Dizem as lendas egípcias que as Turmalinas passaram ao longo de um arco-íris em sua ascensão a partir do centro da Terra, assumindo assim todas as belas cores do espectro. A Turmalina Verde era considerada a pedra que trazia luz à escuridão. Na mitologia iluminavam com essa pedra, as Deusas e seus Templos.
A Turmalina Verde ou Verdelita, Verdelite, Esmeralda Brasileira, é uma pedra preciosa majestosa que tem grandes efeitos curativos e capacidade incomum para tornar-se eletricamente carregada. Se você mover sua energia e pensamento para altas frequências a Turmalina Verde pode restaurar a força da mente e do espírito.
Sua energia curativa é extremamente grande, que é capaz de tratar também problemas de saúde das plantas e animais. De todas as pedras preciosas, essa é a que tem mais propriedades rejuvenescedoras. Verde é a cor clássica para cristais com poderes de cura e restauração, e no caso das turmalinas, é uma das mais valiosas.
Os minerais do grupo da turmalina constituem um dos mais complexos grupos de minerais de silicato quanto à sua composição química, sendo todos eles ciclossilicatos. Trata-se de um conjunto de minerais de silicato de boro e alumínio, cuja composição é muito variável devido às substituições isomórficas (em solução sólida) que podem ocorrer na sua estrutura. Os elementos que mais comumente participam nestas substituições são o ferro, o magnésio, o sódio, o cálcio e o lítio existindo outros elementos que podem também ocorrer.
As turmalinas em geral apresentam uma grande variedade de cores. Geralmente as turmalinas ricas em ferro vão desde o preto ou preto-azulado ao castanho escuro; aquelas ricas em magnésio são castanhas a amarelas e as turmalinas ricas em lítio apresentam-se praticamente em todas as cores do arco-íris, azul, verde, vermelho, amarelo ou cor-de-rosa etc. Muito raramente são incolores. Os cristais bicoloridos e multicoloridos são relativamente comuns, refletindo variações da composição do fluido durante a cristalização. Os cristais podem ser verdes numa extremidade e cor-de-rosa na outra ou verdes no exterior com interior cor-de-rosa (este último tipo é por vezes chamado turmalina melancia).
A variedade mais comum de turmalina é a schorl, descrita pela primeira vez por Johannes Mathesius em 1524. Estima-se que possa corresponder a 95% ou mais de toda a turmalina existente na natureza. O significado da palavra schorl é um mistério tratando-se talvez de uma palavra de origem escandinava.
Gemas de turmalina, vivamente coloridas, provenientes de Sri Lanka, foram trazidas para a Europa em grandes quantidades pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, para satisfazer a sua procura como objecto de curiosidade e como gema. Nessa altura não se sabia que a schorl e a turmalina eram o mesmo mineral.
A Turmalina tem clivagem prismática boa e pobre clivagem romboédrica. A sua fractura é subconchoidal a regular. Tem dureza 7-7.5 e o seu peso específico é de 2.9-3.2, a densidade é mais elevada nas espécies portadoras de ferro. Vai de transparente a opaca com lustre vítreo, por vezes resinoso em espécimes escuros.
A turmalina cristaliza no sistema trigonal e apresenta-se geralmente sob a forma de cristais de longos e delgados a prismáticos e colunares grossos geralmente com secção triangular. Um fato interessante é que as terminações dos cristais são assimétricas (hemimorfismo).
Os cristais prismáticos delgados são comuns num granito de grão fino chamado aplito frequentemente formando um padrão radial. A turmalina é distinguida pelos seus prismas de três faces; nenhum outro mineral comum apresenta três faces. Os prismas têm frequentemente estriações verticais bem marcadas que produzem um efeito triangular arredondado. A turmalina é muito raramente euédrica. Uma excepção eram as dravites de Yinnietharra, Austrália ocidental. O depósito foi descoberto nos anos 70 mas infelizmente encontra-se já esgotado.
A Turmalina-Verde, diferente de suas outras colorações, possui características únicas do espectro. Isso porque cada cor apresenta um diferente elemento na composição do cristal e uma diferente vibração. A Turmalina-Verde é enormemente calmante e repousante e tem um forte efeito curativo sobre as problemas e doenças psicossomáticas. Em meditação, ela é uma portadora de luz e nos ajuda a conseguir melhor as nossas metas proporcionando bem-estar do corpo e da alma. Através de suas propriedades poláricas, as Turmalinas retiram energias que bloqueiam nosso corpo, espírito e alma trazendo bem estar.
A Turmalina Verde penetra no coração e na nossa circulação sanguínea, fortalece o músculo cardíaco, veias, artérias e pulmões. A troca de oxigênio dos pulmões é favorecida e através do coração é regulada a pressão arterial. É muito indicada pessoas com problemas de depressão, doenças psicossomáticas e sistema nervoso.
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FICHA TÉCNICA DA TURMALINA VERDE
Chakra: Quarto
Planeta: Vênus
Mês: Outubro
Origem: Brasil, Rússia, Itália, Áustria, Índia, Paquistão
Signo: Câncer, Libra, Escorpião e Capricórnio
Dureza: 7-7-5 Mohs
Composição: Borossilicato Complexo de Alumínio de composição variável
Efeitos esotéricos e psíquicos:
- Rejuvenecedora
- Família
- Parceria
- Solução de conflitos
- Proteção
- Retificação das metas
- Calma
- Energia
Efeitos terapêuticos:
- Circulação sanguínea
- Fortalece o músculo cardíaco, veias, artérias e pulmões
- Favorece a troca de oxigênio dos pulmões
- Coração
- Pressão arterial
- Glândulas linfáticas
- Tiróide
- Fígado
- Rins
- Infecções
- Febre
- Gripe
- Acúmulo de gordura
- Nervos
- Sistema nervoso
- Arteriosclerose